As cáries ocultas são lesões que se desenvolvem em áreas pouco visíveis dos dentes, como entre eles ou sob restaurações antigas. Muitas vezes, passam despercebidas em exames visuais simples, podendo evoluir sem apresentar sinais óbvios, como dor ou manchas.
Lembre-se de que a alimentação rica em açúcar é a causadora de diversos problemas de saúde, inclusive da saúde bucal. A cárie oculta é um desses problemas, e pode se agravar se não identificada e tratada corretamente. Identificá-la precocemente é essencial para evitar danos maiores à estrutura dental.
Neste post, vamos explicar o que é e como tratar a cárie oculta, bem como as principais causas dessa doença. Acompanhe e leitura!
O que é a cárie oculta?
A cárie comum é uma doença muito frequente nos brasileiros, e é causada, por bactérias que se proliferam na boca.
Esses micro-organismos se alimentam de restos de comida que ficam na boca, quando não higienizada corretamente, e começam a produzir um ácido, ocasionando as chamadas das placas bacterianas.
A placa bacteriana, por sua vez, destrói a estrutura dos dentes e pode afetar a raiz dental.
Já a cárie oculta ou síndrome do flúor como também é conhecida, não é de fácil identificação por um exame comum realizado pelo dentista, apenas olhando a boca do paciente.
Isso porque, diferentemente da cárie normal, a cárie oculta não deixa vestígios nos dentes, e, geralmente, é identificada apenas em estágio avançado, quando se percebe uma alteração no esmalte dentário ao realizar exame específico.
A lesão ocorre porque as bactérias ultrapassam o esmalte dental e começam a afetar a estrutura do dente.
Causas da Cárie Oculta
Diversas podem ser as causas da cárie oculta, mas ainda não há um consenso científico sobre isso.
Entende-se que a alimentação rica em açúcar pode favorecer o aparecimento do problema.
Outra causa associada é uso constante de produtos químicos e enxaguantes bucais, que podem causar o desgaste do esmalte dentário.
Dentes quebrados ou danificados e outros problemas estruturais, também podem causar cárie oculta.
Todas essas situações listadas acima, favorecem a penetração das bactérias na estrutura dentária, comprometendo a dentina e a polpa dentária.
Sintomas da cárie oculta
Os sintomas de cárie oculta são muito parecidos com os da cárie comum:
- Dor de dente;
- Mau hálito;
- Hipersensibilidade a alimentos quentes ou gelados;
- Inchaço na gengiva;
- Desconforto na mastigação;
- Dores ou incômodos ao utilizar o fio dental;
- Manchas.
Diagnóstico de cárie oculta
Por não ser perceptível facilmente como a cárie comum, o diagnóstico da cárie oculta é mais difícil, o indício do problema ocorre quando o paciente começa a apresentar os sintomas característicos.
Como visualmente não é possível identificar o problema, um exame chamado Radiografia Interproximal deve ser realizado para que o diagnóstico preciso seja feito.
Esse exame permite que o cirurgião-dentista identifique os danos causados na parte interna do dente.
Outra opção para fazer o diagnóstico da cárie oculta são os aparelhos intraorais, que são capazes de demonstrar qual a parte do dente danificada.
Perguntas frequentes sobre cárie oculta
Como identificar cáries ocultas?
Para diagnosticar essas lesões, é fundamental realizar visitas regulares ao dentista. Métodos como radiografias e exames clínicos detalhados são indispensáveis, pois permitem visualizar áreas não acessíveis a olho nu. Os sintomas são sensibilidade ao mastigar ou dor localizada, mas frequentemente as cáries ocultas só são detectadas em estágios mais avançados.
Tratamento das cáries ocultas
O tratamento varia conforme o estágio da cárie:
- Cárie inicial: Quando identificada precocemente, pode ser tratada com a aplicação de flúor ou selantes para interromper o avanço da lesão. Esse método é menos invasivo e preserva a estrutura dental.
- Cárie moderada a avançada: Em casos em que a lesão já compromete o esmalte ou a dentina, é necessário remover o tecido cariado e realizar uma restauração com resina composta ou outro material adequado.
- Comprometimento severo: Se a cárie atingir a polpa dental, pode ser necessário um tratamento de canal para salvar o dente ou, em situações mais graves, a extração.
Prevenção é o melhor remédio
A prevenção continua sendo a abordagem mais eficaz. Escovação adequada, uso de fio dental e visitas regulares ao dentista são essenciais para evitar a formação de cáries ocultas. Além disso, manter uma dieta equilibrada e reduzir o consumo de açúcar contribui para a saúde bucal.
Se houver suspeita de cáries ocultas, procure um dentista para avaliação imediata. Detectá-las cedo é a chave para evitar complicações e preservar o sorriso.
Como tratar cárie sem canal?
Quando a cárie é diagnosticada antes de atingir a polpa do dente, é possível tratá-la sem recorrer ao tratamento de canal. Nesse caso, o procedimento busca remover a lesão e restaurar o dente, preservando sua vitalidade.
Etapas do tratamento
- Diagnóstico precoce: O primeiro passo é identificar a extensão da cárie por meio de exames clínicos e, se necessário, radiografias. Quanto mais cedo a lesão for detectada, menor será o impacto na estrutura dental.
- Remoção da cárie: O dentista utiliza instrumentos específicos para retirar o tecido cariado, eliminando as bactérias presentes e limpando a área afetada.
- Restauração do dente: Após a remoção da cárie, o espaço é preenchido com materiais como resina composta, que devolvem a forma e a função do dente, além de proteger contra novas lesões.
Alternativas para cáries iniciais
Se a cárie estiver em um estágio inicial e ainda não houver cavitação (formação de buraco), é possível tratá-la sem intervenção invasiva, utilizando métodos como:
- Aplicação de flúor: Ajuda a remineralizar o esmalte do dente e a interromper o avanço da cárie.
- Selantes dentais: Criam uma barreira protetora em superfícies vulneráveis, como os sulcos dos dentes molares.
Prevenção de novas lesões
Para evitar o agravamento de cáries e a necessidade de tratamentos mais invasivos, siga cuidados preventivos:
- Escove os dentes com creme dental fluoretado após as refeições;
- Use fio dental diariamente;
- Reduza o consumo de alimentos açucarados;
- Visite o dentista regularmente para check-ups e limpeza profissional.
O tratamento sem canal é mais simples e menos invasivo, reforçando a importância de consultar o dentista ao menor sinal de cárie para preservar a saúde dos dentes.
Como tratar cárie interna?
A cárie interna, também chamada de cárie profunda, ocorre quando a lesão se desenvolve nas camadas internas do dente, como a dentina, sem apresentar sinais visíveis na superfície. Esse tipo de cárie pode ser difícil de detectar e, quando não tratada, pode evoluir para um comprometimento da polpa dental, exigindo um tratamento mais invasivo, como o canal.
Diagnóstico da cárie interna
A identificação da cárie interna exige exames detalhados, como radiografias e avaliações clínicas criteriosas. Embora possa não causar dor no início, sinais como sensibilidade ao frio ou ao calor, desconforto ao mastigar ou mudanças na coloração do dente podem indicar sua presença.
Tratamento da cárie interna
O tratamento depende da extensão do dano:
- Cárie interna sem comprometimento da polpa:
O dentista remove o tecido cariado utilizando instrumentos adequados e, em seguida, restaura o dente com materiais como resina composta ou cerâmica.
Em alguns casos, pode ser necessário usar pinos para reforçar o dente, se a estrutura estiver muito fragilizada.
- Cárie profunda com risco de atingir a polpa:
Se a lesão estiver próxima à polpa, pode ser realizada uma proteção pulpar. Esse procedimento envolve a aplicação de medicamentos específicos para proteger a polpa e estimular a regeneração, seguido de uma restauração.
- Comprometimento pulpar avançado:
Se a cárie já afetou a polpa, o tratamento de canal se torna necessário para eliminar a infecção e preservar a raiz do dente.
Prevenção de cáries internas
Realize escovação adequada e uso diário do fio dental para remover resíduos alimentares.
- Visite o dentista regularmente para exames preventivos e limpezas profissionais.
- Evite o consumo excessivo de alimentos açucarados, que favorecem o crescimento de bactérias causadoras de cáries.
A cárie interna pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada precocemente, evitando complicações maiores e tratamentos mais invasivos. Manter uma rotina de cuidados bucais e consultas regulares ao dentista é essencial para identificar e tratar essas lesões a tempo.
Como a cárie oculta se forma?
A cárie oculta é uma lesão que se desenvolve em áreas de difícil visualização, como entre os dentes, sob restaurações antigas ou nas fissuras profundas dos molares. Diferente das cáries convencionais, ela pode avançar sem apresentar sinais evidentes na superfície do dente, tornando seu diagnóstico mais desafiador.
Fatores que contribuem para a formação da cárie oculta
- Higiene bucal inadequada: A limpeza insuficiente ou incorreta, especialmente em áreas de difícil acesso, permite o acúmulo de placa bacteriana. Essa placa contém bactérias que produzem ácidos ao metabolizarem carboidratos da dieta, corroendo o esmalte dentário.
- Fissuras profundas nos dentes: Alguns dentes, como os molares, possuem sulcos e fissuras naturais que são difíceis de limpar. Esses locais podem reter resíduos alimentares, favorecendo o desenvolvimento da cárie.
- Consumo frequente de açúcar: Dietas ricas em alimentos e bebidas açucaradas alimentam bactérias cariogênicas, acelerando o processo de desmineralização do esmalte.
- Restaurações antigas ou mal adaptadas: Restaurações desgastadas podem criar espaços onde resíduos alimentares e bactérias se acumulam, facilitando o desenvolvimento de cáries ocultas.
- Uso excessivo de flúor: Em alguns casos, o excesso de flúor pode endurecer o esmalte superficial enquanto a dentina, a camada abaixo dele, continua vulnerável ao ataque bacteriano.
A progressão da cárie oculta
Inicialmente, as bactérias penetram por pequenas fissuras ou espaços, iniciando a desmineralização. O processo pode avançar para a dentina antes mesmo de o esmalte ser visivelmente comprometido. Por isso, é comum que a cárie oculta seja detectada apenas por meio de exames radiográficos ou durante consultas de rotina.
Manter uma boa higiene bucal, evitar alimentos ricos em açúcar e realizar visitas regulares ao dentista são fundamentais para prevenir o desenvolvimento de cáries ocultas.
Estou com cárie mas não dói?
É possível ter cárie sem sentir dor, especialmente nos estágios iniciais da lesão. Quando uma cárie começa, ela afeta a camada externa do dente (o esmalte), que não possui terminações nervosas, o que impede que você sinta dor. No entanto, com o tempo, à medida que a cárie avança e atinge camadas mais profundas, como a dentina (onde há mais terminações nervosas), você pode começar a sentir sensibilidade ao comer ou beber alimentos quentes, frios ou doces.
Se você está com uma cárie, mas sem dor, isso pode indicar que a lesão ainda está restrita ao esmalte ou dentina superficial, sem afetar a polpa do dente, onde estão os nervos. Nesse estágio, a cárie pode ser tratada de forma mais simples e sem grandes complicações.
É importante procurar o dentista o quanto antes, pois, mesmo sem dor, a cárie pode evoluir para um estágio mais grave e exigir tratamentos mais invasivos, como o tratamento de canal, se atingir a polpa. A detecção precoce e o tratamento adequado evitam danos maiores e ajudam a preservar a saúde dos seus dentes.
É possível ter cárie sem dor?
Sim, é possível ter cárie sem dor, especialmente nos estágios iniciais. Quando a cárie afeta apenas o esmalte dentário, que é a camada mais externa do dente, geralmente não há dor, pois o esmalte não possui nervos. Nesse estágio, a cárie pode ser detectada apenas por exames radiográficos ou por uma avaliação detalhada do dentista.
À medida que a cárie progride e atinge a dentina, que é a camada logo abaixo do esmalte, pode surgir sensibilidade a alimentos quentes, frios ou doces, mas a dor intensa ainda pode não ocorrer, dependendo da profundidade da lesão.
Quando a cárie atinge a polpa do dente, que contém nervos, é mais comum sentir dor. Isso pode indicar uma infecção ou inflamação na polpa, exigindo tratamento de canal ou outras intervenções.
Portanto, mesmo sem dor, é fundamental tratar a cárie o quanto antes para evitar danos mais graves ao dente. Visitas regulares ao dentista são essenciais para detectar problemas bucais antes que eles se tornem mais sérios.
Por que tem cárie que não dói?
A razão pela qual algumas cáries não causam dor está relacionada ao estágio em que a lesão se encontra e à estrutura do dente afetado. Quando a cárie ainda está restrita às camadas mais superficiais do dente, como o esmalte, ela não causa dor, pois o esmalte não tem terminações nervosas. Nesse estágio inicial, a cárie pode avançar lentamente sem causar desconforto.
A dor normalmente começa a aparecer quando a cárie atinge a dentina, a camada abaixo do esmalte, que possui mais terminações nervosas. Porém, mesmo nesse estágio, a dor só ocorre se a lesão afetar significativamente a dentina, provocando sensibilidade ao calor, ao frio ou ao doce.
Se a cárie se desenvolver ainda mais e atingir a polpa do dente (onde ficam os nervos), é quando a dor intensa é mais comum, pois a polpa se inflama ou é infectada. Portanto, muitas vezes, as cáries que não causam dor estão em fases iniciais ou em áreas menos sensíveis do dente, permitindo que evoluam sem causar sintomas.
Esse processo destaca a importância de consultas regulares ao dentista, pois, mesmo sem dor, a cárie pode estar em progresso e causar danos maiores ao dente se não for tratada.
Quanto tempo até a cárie começar a doer?
O tempo até uma cárie começar a doer pode variar bastante, dependendo de fatores como a localização da cárie, a rapidez com que ela se desenvolve, e a saúde geral dos dentes. Geralmente, o processo de evolução de uma cárie pode levar meses ou até anos até causar dor, dependendo da gravidade da lesão.
Em estágios iniciais, quando a cárie afeta apenas o esmalte (a camada externa do dente), não há dor, pois o esmalte não possui nervos. Se a cárie continua se desenvolvendo, pode atingir a dentina, que é a camada abaixo do esmalte, onde há mais terminações nervosas. Nesse ponto, você pode começar a sentir sensibilidade ao consumir alimentos quentes, frios ou doces, mas a dor intensa ainda pode não ocorrer.
A dor intensa geralmente ocorre quando a cárie chega à polpa do dente (onde estão os nervos e vasos sanguíneos), provocando inflamação ou infecção. O tempo necessário para que isso aconteça pode variar de acordo com a velocidade de evolução da cárie, mas pode levar de alguns meses a vários anos, dependendo de fatores como a higiene bucal, dieta e predisposição genética.
Por isso, é importante consultar o dentista regularmente para detectar e tratar cáries precocemente, evitando que evoluam para estágios dolorosos e mais complicados.
Conclusão
O diagnóstico da carie oculta é mais difícil, quando comparado à cárie comum, que deixa marcas que são facilmente identificadas pelo dentista nos dentes do paciente.
Por isso, se você apresenta um ou mais sintomas associados, procure um profissional para realizar uma avaliação!
Para evitar esse e outros problemas bucais, mantenha uma vida saudável e uma alimentação equilibrada, pobre em açúcar. Evite hábitos prejudiciais como o tabagismo e o consumo de álcool em excesso, viste regularmente o dentista e não descuide da higienização!
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