Você sabe como escolher o melhor dentista para idosos? Os dentes mudam conforme a maturidade vai chegando, e, por isso, após os 60 anos uma nova etapa da vida se inicia e os cuidados com a saúde precisam ser reforçados.
As transformações decorrentes do avançar da idade afetam física e psicologicamente os pacientes, por esse motivo, é importante escolher o melhor dentista para idosos.
Neste artigo, nós vamos te dar algumas dicas sobre como escolher um especialista para cuidar das pessoas acima dos 60 anos. Acompanhe a leitura!
O que é um odontogeriatra?
Esse especialista é voltado para a manutenção da saúde bucal dos idosos. Como se sabe, na terceira idade, os tecidos bucais apresentam algumas vulnerabilidades consideradas normais, pois são decorrentes do processo de envelhecimento.
Essa condição pode afetar a saúde dos dentes, gengivas e a base óssea da boca. O odontogeriatra é especializado nos fenômenos orais da terceira idade para identificar de maneira mais eficaz os problemas e escolher o melhor tratamento.
Para que isso ocorra, algumas técnicas específicas são aplicadas fazendo com que a recuperação e tratamento dos problemas bucais dos idosos sejam mais rápidas e eficazes.
Esse profissional é relevante, pois se dedica a entender os problemas de saúde bucal que são mais frequentes nessa idade e os que começam aparecer apenas nessa fase da vida, como a boca seca, por exemplo que ocorre devido à redução na produção de saliva.
A redução salivar acarreta outros problemas, como aumento das cáries, gengivite e do tártaro, maior formação da placa bacteriana e o pH se torna nocivo aos dentes, já que a saliva ajuda a equilibrar o pH neutro e saudável da boca.
O odontogeriatra conhece as alterações hormonais e como elas afetam o organismo na terceira idade, o que também interfere na saúde bucal.
Além disso, há patologias crônicas características da idade, como a osteoporose e diabetes, que impactam diretamente em aspectos como a cicatrização de tecidos dos ossos e das gengivas.
Um especialista em idosos está mais apto a diagnosticar, tratar, remediar e cuidar com mais facilidade da boca dos idosos.
Por esse motivo, ele é o profissional ideal para tratar de pessoas acima dos 60 anos.
Como escolher um dentista para idosos?
Confira agora algumas dicas para encontrar o melhor dentista para idosos:
- Busque profissionais confiáveis: Converse com pessoas da sua confiança para fornecer uma indicação. Ao perguntar sobre profissionais e de clínicas, procure sobre a aparência do consultório, recepção, atendimento, instrumentos, entre outras coisas além do tratamento em si, e faça uma pesquisa sobre os profissionais indicados;
- Pesquise sobre o profissional: Pesquise sobre os odontogeriatras, nos sites de busca encontre e visite as páginas, para ler e ver as imagens do consultório. Caso encontre as redes sociais, acesse-as e confira os conteúdos disponibilizados;
- Confira o site e as redes sociais da clínica: Leia os conteúdos disponibilizados e os comentários dos pacientes e verifique as respostas do profissional ou da clínica;
- Analise a estrutura do consultório: A infraetrutura do consultório é muito importante na avaliação da escolha do dentista para idosos, itens como tecnologia e estado de conservação dos aparelhos, recepção confortável, insumos de qualidade, equipamentos odontológicos sofisticados e atendimento humanizado;
- Agende uma visita para avaliação: Ao ir pessoalmente na clínica você consegue verificar e analisar mais de perto o profissional e as condições do espaço. Faça perguntas sobre os critérios e os métodos utilizados pelo especialista;
- Entenda quais são técnicas e materiais indicados para o seu caso: Tais características são relevantes, pois influenciam no diagnóstico, tratamento e recuperação do paciente. As técnicas devem ser atuais porque são mais rápidas e mais eficazes para a solução do problema. Os materiais e equipamentos mais sofisticados otimizam o trabalho por isso é importante analisar isso também.
Quais as alterações que os dentes sofrem com o envelhecimento?
O envelhecimento pode afetar os dentes de várias maneiras. Confira algumas das alterações comuns que os dentes sofrem à medida que uma pessoa envelhece:
- Desgaste do esmalte: Com o tempo, o esmalte dos dentes pode se desgastar devido ao uso constante, o que pode levar a uma maior sensibilidade dentária e aumentar o risco de cáries;
- Recessão gengival: A gengiva pode se retrair com a idade, expondo as raízes dos dentes e tornando-os mais suscetíveis à sensibilidade e à cárie radicular;
- Perda óssea: A perda óssea na mandíbula e na maxila é comum com o envelhecimento, o que pode levar à perda de dentes e à necessidade de próteses dentárias;
- Diminuição da produção de saliva: A produção de saliva tende a diminuir com a idade, o que pode aumentar o risco de cáries e doenças gengivais, pois a saliva ajuda a neutralizar os ácidos na boca e a remover partículas de alimentos;
- Cáries radiculares: Com a exposição das raízes dos dentes devido à recessão gengival, há um maior risco de cáries nas superfícies radiculares;
- Dentes mais frágeis: Os dentes podem se tornar mais frágeis e suscetíveis a fraturas devido ao desgaste, à perda óssea e a outros fatores associados ao envelhecimento;
- Alterações na cor dos dentes: Os dentes tendem a escurecer com a idade devido ao acúmulo de manchas e ao afinamento do esmalte, o que pode afetar a estética do sorriso;
- Doenças periodontais: A doença periodontal, como gengivite e periodontite, torna-se mais comum com a idade devido à acumulação de placa bacteriana ao longo do tempo e à diminuição da capacidade do sistema imunológico de combater infecções.
Por essas razões, os idosos devem reforçar os cuidados com uma boa higiene bucal e visitar regularmente o dentista para prevenir e tratar essas condições. Além disso, uma dieta saudável e o uso adequado de produtos de higiene bucal contribuem para manter a saúde bucal ao longo da vida.
Dicas para escolher o melhor Dentista para Idosos?
Escolher o melhor dentista para idosos requer consideração de vários fatores importantes para que a saúde bucal do idoso seja bem cuidada. Veja algumas dicas para ajudá-lo a escolher o dentista certo:
- Experiência e Qualificações: Procure um dentista com experiência no tratamento de pacientes idosos. Verifique suas qualificações e se eles têm treinamento específico em odontologia geriátrica;
- Atenção Especializada: Encontre um dentista que ofereça atenção especializada às necessidades dos idosos, inclusive para problemas comuns como cáries, doença periodontal, próteses dentárias e outras questões relacionadas à saúde bucal específicas dessa faixa etária;
- Recomendações: Peça recomendações a familiares, amigos ou profissionais de saúde confiáveis que tenham experiência com serviços odontológicos para idosos;
- Acessibilidade: Considere a localização e a acessibilidade do consultório do dentista, especialmente se o idoso tiver mobilidade reduzida. Verifique se o consultório é acessível para cadeiras de rodas, por exemplo;
- Comunicação e Empatia: Escolha um dentista que seja comunicativo, empático e que saiba lidar com as preocupações e necessidades específicas dos idosos. Uma boa relação entre o dentista e o paciente é fundamental para um tratamento eficaz;
- Tecnologia e Equipamentos: Verifique se o consultório odontológico possui tecnologia moderna e equipamentos atualizados para oferecer os melhores tratamentos e cuidados odontológicos possíveis;
- Atendimento de Emergência: Certifique-se de que o dentista saiba lidar com emergências odontológicas que possam surgir, especialmente considerando que os idosos podem ter maior propensão a certos problemas bucais;
- Reputação e Avaliações: Pesquise online a reputação do dentista, leia avaliações de outros pacientes e verifique se há reclamações registradas em órgãos reguladores;
- Plano de Tratamento Personalizado: Procure um dentista que desenvolva um plano de tratamento personalizado para atender às necessidades específicas do idoso, levando em consideração sua saúde geral, medicamentos que possam interferir na saúde bucal, entre outros fatores;
Lembre-se sempre de que a saúde bucal é essencial para o bem-estar geral e a qualidade de vida dos idosos.
Qual a importância da saúde bucal na terceira idade?
A saúde bucal na terceira idade é de extrema importância, pois está diretamente relacionada ao bem-estar geral e à qualidade de vida dos idosos. Uma boa saúde bucal contribui não apenas para a capacidade de comer e falar adequadamente, mas também para a autoestima, a interação social e a prevenção de problemas de saúde mais graves.
Primeiramente, uma boca saudável é essencial para a nutrição adequada dos idosos. Problemas dentários como cáries, dor de dente, gengivite ou próteses mal ajustadas podem dificultar a mastigação e a digestão dos alimentos, levando a uma dieta inadequada e à desnutrição. Isso é especialmente preocupante considerando que muitos idosos já enfrentam desafios nutricionais devido a condições de saúde subjacentes ou à redução do apetite.
Além disso, a saúde bucal adequada na terceira idade está intimamente ligada à saúde geral. Infecções na boca, como gengivite ou periodontite, podem aumentar o risco de complicações em outras partes do corpo, incluindo doenças cardíacas, diabetes e pneumonia. A inflamação crônica associada à doença periodontal, por exemplo, tem sido relacionada a uma série de condições de saúde sistêmica.
A dor de dente e outras condições bucais podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos idosos, interferindo em atividades diárias básicas, como comer, falar e dormir. A dor bucal crônica também pode levar ao isolamento social, depressão e diminuição da autoestima.
Além disso, uma boa saúde bucal pode ajudar a manter a saúde mental e emocional dos idosos. Um sorriso saudável pode aumentar a confiança e a autoestima, promovendo uma atitude positiva em relação ao envelhecimento e melhorando as interações sociais.
Por fim, a prevenção é fundamental quando se trata de saúde bucal na terceira idade. Visitas regulares ao dentista, juntamente com uma boa higiene bucal em casa, são essenciais para prevenir problemas dentários e gengivais antes que eles se tornem mais graves. Isso inclui escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, usar fio dental diariamente, evitar alimentos açucarados e tabaco, e utilizar enxaguantes bucais adequados.
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